Inaugurado na última sexta-feira pela prefeitura do Rio de Janeiro, o trecho de calçada portuguesa, na praia do Arpoador, na zona sul, com o QR Code de acesso às informações turísticas do local via smartphones e tablets já apresenta problemas para leitura devido à terra e areia que se concentram sobre o local. Turistas reclamaram que a novidade tecnológica ainda não está totalmente apta para o acesso do conteúdo digital.
No Arpoador, também não conseguiram fazer o uso do QR Code via smartphone. O vendedor de bebidas na praia, Luciano Almeida, brincou apelidando o pedaço de calçada portuguesa com o código de barras bidimensional de “QR Nada”.
Dentro de um projeto de expansão cultural do Rio, principalmente entre os turistas estrangeiros, os QR Codes serão espalhados até o final do ano em 30 pontos turísticos da capital fluminense, como a Vista Chinesa, e os Arcos da Lapa.
O sistema do QR Code é semelhante ao utilizado nos leitores habituais de códigos de barra, mas com poder de armazenamento de informação muito maior. Outras grandes cidades do mundo, como Paris e Nova York, já dispõem do serviço. A partir da decodificação, com a câmera de um celular ou tablet, o usuário é direcionado para um site e pode saber, por exemplo, que o Arpoador é um ponto de prática local do surfe.
A secretaria de Conservação Pública, pasta responsável pelo projeto, informou via assessoria de imprensa que dará toda a atenção necessária com inspeções quase que diárias nas calçadas no sentido de conservar o acesso às informações e que, pelo fato de a praia ser um lugar aberto, está mesmo sujeito a areia, terra e chuva.
A secretaria afirma ainda que o ponto principal do sistema é proporcionar ao turista o pronto acesso ao conteúdo e que, portanto, a placa de alumínio em frente ao ponto de calçada portuguesa também permite leitura e está funcionando. Estão previstos projetos educacionais para aproximar a tecnologia dos próprios moradores do Rio que ainda desconhecem o projeto tecnológico.