O Facebook, seu presidente-executivo, Mark Zuckerberg, e diversos bancos, incluindo o Morgan Stanley, foram processados nos Estados Unidos por acionistas, que dizem que os réus esconderam previsões rebaixadas de crescimento da rede social antes da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de US$ 16 bilhões de dólares.
Eles foram acusados de ocultar de investidores, durante o processo de IPO, “uma severa” redução nas previsões de crescimento da receita do Facebook, como resultado do aumento de acessos à rede social através de dispositivos móveis.
O processo foi aberto em uma corte distrital de Manhattan, segundo um advogado dos queixosos.
De acordo com reportagem da Reuters, O Facebook alertou os analistas dos bancos subscritores dizendo que deveriam reduzir suas projeções de faturamento e lucro antes da abertura de capital da empresa. O alerta do Facebook surgiu em 9 de maio, o dia em que a companhia alterou a documentação de sua oferta inicial para incluir um aviso quanto à possibilidade de queda na receita publicitária.
Um analista do Morgan Stanley, o organizador da subscrição, e os de pelo menos três outras instituições envolvidas rebaixaram suas projeções de receita do Facebook para o segundo trimestre e o exercício de 2012, dias mais tarde, e comunicaram o fato a pelo menos alguns dos clientes dos bancos.