Apresentado em agosto deste ano, o Helpouts acaba de sair da fase de testes fechados e já caminha para se tornar mais um serviço do Google disponível publicamente. Pelo menos nos Estados Unidos.
O nome semelhante ao Hangouts não é mera coincidência. Tal como este, o Helpouts é um serviço de streaming de vídeo. A diferença é que, por meio dele, você pode receber ou oferecer aulas, dicas, suporte, treinamentos e qualquer outro tipo de orientação por videoconferência.
Assim, se você é um chefe de cozinha, por exemplo, pode ensinar via Helpouts como preparar determinadas receitas; se é fluente em klingon, pode dar aulas particulares remotamente. O Google criou diversas categorias para o serviço, como computadores, moda, cozinha e educação, e pretende ampliá-las progressivamente.
O Helpouts utiliza praticamente a mesma tecnologia do Hangouts, portanto, além de uma webcam, o usuário precisa ter uma conta no Google+. Além do streaming em si, é possível compartilhar telas, editar arquivos de maneira colaborativa, gravar o vídeo, entre outros. A ferramenta também funciona em aparelhos com Android.
Qualquer especialista em um assunto poderá se cadastrar no Helpouts para oferecer seus serviços, embora tenha que preencher um formulário e se submeter à aprovação do Google. As transmissões podem ser gratuitas ou tarifadas, com esta última opção podendo ser cobrada por minuto ou por sessão. Em qualquer uma delas, o Google fica com 20% do valor arrecadado.
Para usuários que procuram algum tipo de orientação, usar o Helpouts é fácil: basta navegar pelas categorias ou utilizar o campo de busca no topo do site para encontrar o auxílio de seu interesse. Os resultados informam se o expert está disponível naquele momento ou se é necessário agendar um horário. O pagamento, quando for o caso, é feito via Google Wallet. A companhia assegura a devolução do dinheiro caso o usuário não fique satisfeito com a transmissão adquirida.
A proposta do Helpouts é realmente interessante. A parte chata é a sua disponibilidade restrita aos Estados Unidos. Certamente, o Google não descarta a ideia de lançá-lo em outras localidades, mas não é tão simples assim: se tratando de um serviço pago, pode ser necessário, por exemplo, adequá-lo à legislação tributária de cada país.