Homens acreditam que pessoas reparam mais em seus celulares do que em carros

Ter um carro zero ou de uma marca importada sempre representou certo status social, mas com o passar do tempo outros itens tecnológicos começaram a ganhar mais atenção das pessoas, como é o caso dos smartphones. Uma pesquisa recente publicada pela startup de vídeo Vuclip mostra que 61% dos homens acreditam que a primeira coisa que as outras pessoas reparam neles é o modelo do seu celular, enquanto apenas 38% das mulheres acreditam nisso. As informações são do CNET.

A pesquisa entrevistou 120 mil consumidores de todo o mundo ao longo de quatro dias de fevereiro. Os participantes identificaram-se como oriundos de 15 países com a maioria dos entrevistados vindos de locais como Arábia Saudita, Índia e Canadá – apenas cinco mil consumidores do montante se identificaram como cidadãos norte-americanos.

“Os resultados indicam uma crescente aceitação do uso de celulares em ambientes sociais, e oferecem um novo olhar e parâmetro para a relação entre telefones celulares e status social”, afirmou em nota oficial a empresa. Entre os entrevistados, tanto homens como mulheres, 56% afirmaram que as pessoas costumam reparar primeiro em seus aparelhos de celular, antes mesmo do que em roupas, carros e relógios. Este percentual sobre para 82% entre os jovens com idades até 18 anos.

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O levantamento também perguntou aos entrevistados se os seus amigos pediam que eles largassem seus aparelhos móveis enquanto estavam em uma reunião social. 58% afirmaram que “não, eles também estão usando os seus telefones” – entre os jovens, esse índice chega a 80%. E quando foram perguntados se já tiveram vergonha de deixar alguém ver o seu telefone celular, 48% dos entrevistados confirmaram afirmando que os seus aparelhos são muito velhos, percentual este que sobe para 78% entre os consumidores menores de 18 anos.

A Vuclip não dividiu os resultados do seu levantamento com base nas regiões e também em modelos de smartphones, mas a grande diferença sentida pelos resultados não é geográfica, e sim, geracional. Nickhil Jakatdar, CEO da empresa, afirma que a geração abaixo dos 18 anos começa a ditar modas e costumes, principalmente, com sua grande participação no mercado móvel e em pesquisas.